Imaginárias da Igreja de São José dos Lopes

Informe Histórico das Imaginárias de São Sebastião, Santa Matilde e o Crucifixo da Igreja de São José dos Lopes
         No século XIX, o fazendeiro José Bernardino Campos e sua esposa Inácia Moreira da Cunha, construíram uma pequena capela de adobe dedicada a São José dos Lopes em terras de sua propriedade, e um pequeno cemitério ao lado.
Em 1920, sob o comando do padre Carlos Otaviano Dias, foi reconstruída a capela tendo sido ampliada a sua área, sendo a comissão de reconstrução chefiada por Galileu Teolentino da Cunha.
        A igreja ganhou duas sacristias internas, possuindo o santuário e a nave da igreja, que eram separados por um arco cruzeiro. O altar-mor era em madeira com policromia verde. O piso era de tábuas corridas. Sendo a igreja pouco iluminada foram abertas janelas em suas laterais no ano de 1960.
        Em 1972, a igreja sofreu uma reforma radical. Seu piso foi substituído por cerâmica, o altar-mor foi retirado, as duas sacristias e o arco do cruzeiro. A Comissão era formada por Manoel Dondici da Cunha e Terezinha de Souza.
        A imagem de São Sebastião do século passado foi doada pelos fazendeiros que consideravam protetor do rebanho. A imagem de Santa Matilde foi doada por Matilde Amélia Moreira, também no século XIX. O distrito de São José dos Lopes é o mais recente do município, tendo sido criado pela Lei n°1039 de 12 de dezembro de 1953 quando foi elevada à categoria de vila e sede de distrito de paz.
        No passado foram famosas as festas dedicadas ao seu padroeiro onde reunia centenas de pessoas vindas das fazendas próximas e de outras regiões. Eram festas alegres, sua população é mixigena, devido à vinda de imigrantes europeus (portugueses e italianos) que se dedicaram com afinco ao comércio, demonstrando um certo desenvolvimento econômico da região o que também é comprovado pela existência de varias fazendas de gado: Fazenda Mato Virgem, de José Francisco de Ávila. Era este, grande proprietário de escravos, que ao morrer deixou em testamento, um pedaço de terra para cada negro e dando a cada um seu sobrenome.; Fazenda de Trigo, de José Bernardino Campos, Fazenda de Água Limpa que pertenceu ao capitão de Guarda Nacional Manoel da Cunha, Fazenda Três Pontes, da família Olivier Campos e Fazenda Laranjeiras, de João Moreira. Na região denominada Palmital havia um quilombo o que justifica a grande presença de negros até hoje.
        A primeira escola do povoado foi criada pelo Capitão da Guarda Nacional Manoel da Cunha no final do século XIX.  Atualmente a Vila de São José passa por um processo de estagnação devido à decadência da pecuária em nossa região.












2 comentários:

  1. Interessante notar o sobrenome de minha avó Moreira Campos. Era de Lima Duarte, Ana Moreira Campos c.c. Caio Ozório Rodrigues. Veja aí Alexandte Balbino da Costa.

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  2. Olá. Vamos pesquisar. Deve haver algum parentesco!Abraços!

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